domingo, 12 de fevereiro de 2012


                      …Não me apetece mesmo nada…

Não tenho nada vontade
Não me apetece sair da cama;
Mas a realidade
É que o dever me chama,
Bate-me o vento gélido
Deixando-me despenteada;
Tento ganhar força para o dia
E para mais uma manhã gelada;
Encontro-me com o destino
Por vezes traiçoeiro,
Vindo do nada…
Como uma mistura de vinho
Feita por um padeiro,
Irónico… Irrisório
Não se sabe como o futuro será
E o presente é temporário,
Rumamos numa maré
Como um barco á vela;
Onde só o vento nos leva
Para onde quer…
Não me apetece mesmo nada
Encarar o dia de hoje,
Quero só ficar descansada
Esperando o calor que me foge!


                                                                               ESCRITO POR:
                                                                               Isabel Brum

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