Oh pha; larguem-me
a braguilha
Nunca estão
contentes com nada;
Vão todos
levar na anilha
E deixem-me
descansada,
Sou morta
por ter cão
E morta por
não ter;
Não há o mínimo
de noção
Daquilo que
estão a fazer,
Não há cu
que aguente
É que ninguém
merece…
E pensam
vocês que são gente?!
É que a mim
não me parece!
O vosso mal
é inveja
Inveja, do
meu viver;
São piores
que a cereja
Rapidamente
começam a apodrecer;
Valha-me a
santa ignorância
Que mora
nas vossas cabeças,
Tamanha incompetência
Já não me
restam esperanças…
Dai-me paciência
Antes que
me falhem as forças;
Este género
de inteligência
Tende a
perseguir-me;
Forma de decadência
Que teima
em persistir,
Não consigo
entender
Nem com a
grande filosofia;
Certas formas
de proceder
Que a mim
me parecem pura cobardia,
Tenho cara
de santa, eu?!
Não; pois
não?!
Devo ter um
lugar guardado no céu
E habito
reservado de sacristão.
Façam algo
pela vossa vida
E deixem a
minha sossegada;
Detesto ser
perseguida
Por quem
não usa o cérebro para mais nada,
Oh pha;
raios parta
Se vos vou
aturar;
Vão cagar a
mata
Tenho mais
em que pensar!
Escrito
por:
Isabel
Brum
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