
Segredos e contos de sereia
Que só eu consigo escutar,
Deixo-me embalar
Nos seu cantos melodiosos;
Permito-me meditar
Esquecendo os vários lagos pantanosos,
Sinto paz; sinto-me relaxada
Respiro a brisa que vem do mar;
Leve; húmida e demorada
Num breve desfolhar;
De uma fúria à muito guardada...
Sinto-me leve e livre
Deixo a energia emergir;
Deixo-me levar para onde nunca estive
Num lugar ainda por descobrir!
Mas; breve é o regressar
Mesmo assim calmo e lento,
Deixo-me levitar
Até à hora em que me sento.
A paz interior abraça-me
E sinto força para retomar;
As águas pantanosas esperam-me
Mas agora já estou preparada para lutar,
Fundi-me com a Natureza
Algo que necessito para me acalmar;
E só uma simples fraqueza
Uma necessidade; um despertar,
Um vicio, que preciso matar
Um liquido que preciso beber;
Como o peixe precisa do mar
Eu preciso de na natureza me recolher!
Escrito Por:
Isabel Brum
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